Chegar aos 59 anos, com a proximidade dos 60, é como olhar para o horizonte de uma nova fase da vida. É um momento de balanço, onde se contempla tudo o que foi vívido, os desafios superados, as conquistas acumuladas, e também as perdas e aprendizados. Existe uma sabedoria tranquila que surge com o tempo, uma compreensão mais profunda do que realmente importa, do q
Blog do Motta
sábado, 26 de outubro de 2024
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terça-feira, 17 de setembro de 2024
A necessidade de se expressar pela escrita, diante do avanco tecnologico
A escrita é uma das formas mais antigas e poderosas de expressão humana. Ao longo da história, foi pela escrita que pensamentos, sentimentos e conhecimentos foram preservados e compartilhados entre gerações. No entanto, diante do avanço tecnológico, muitas pessoas questionam se a necessidade de se expressar pela escrita permanece tão relevante quanto era no passado. Com o surgimento de novas formas de comunicação, como as redes sociais, mensagens instantâneas e o uso crescente de tecnologias como a inteligência artificial, a escrita tradicional pode parecer ameaçada. Mas, paradoxalmente, é justamente nesse cenário que a necessidade de se expressar pela escrita se torna ainda mais crucial.
A Escrita Como Atividade Humana Única
Embora a tecnologia esteja revolucionando a comunicação e fornecendo ferramentas sofisticadas para facilitar a escrita, ela ainda não pode substituir o toque profundamente humano que caracteriza a expressão escrita. Quando escrevemos, organizamos nossos pensamentos de forma estruturada, refletimos sobre o que estamos sentindo ou pensando, e oferecemos ao leitor uma janela para o nosso mundo interior. A IA pode gerar textos impressionantes em segundos, mas ela não pode capturar plenamente as nuances emocionais e a singularidade que cada autor coloca em suas palavras. A escrita humana é uma forma de arte, carregada de subjetividade, e isso a torna insubstituível.
O Papel da Escrita na Reflexão e na Autocompreensão
A escrita não é apenas uma forma de comunicação com os outros; é também uma maneira de dialogarmos conosco mesmos. O ato de escrever nos obriga a pensar profundamente sobre nossas ideias, organizá-las e revisá-las, num processo que nos leva à clareza e Autocompreensão. Em tempos de rápidas mudanças tecnológicas e inovações constantes, onde as informações nos bombardeiam a todo momento, a escrita oferece um espaço de pausa e introspecção. Ela permite que desaceleremos, reflitamos e encontremos sentido no caos. Escrever é, de certa forma, um exercício de resistência contra a superficialidade e a velocidade que dominam o mundo moderno.
Tecnologia e Escrita: Ferramenta, Não Substituto
A tecnologia pode ser vista como uma aliada, não como uma ameaça, para aqueles que buscam se expressar pela escrita. Ferramentas como assistentes de edição, corretores automáticos e plataformas de escrita colaborativa podem facilitar o processo, eliminando barreiras técnicas e permitindo que os autores se concentrem no que realmente importa: o conteúdo. No entanto, a tecnologia jamais substituirá o valor intrínseco do ato de escrever. Mesmo com assistentes de IA capazes de gerar textos automaticamente, o que torna um texto realmente significativo é a intenção e a autenticidade por trás dele – e isso ainda é algo exclusivamente humano.
A Escrita como Resistência Criativa
Em uma era em que a comunicação se torna cada vez mais efêmera e fragmentada, a escrita também pode ser vista como um ato de resistência criativa. Escrever exige tempo, dedicação e paciência – qualidades que muitas vezes parecem escassas no mundo digital. A prática de escrever oferece um contrapeso ao imediatismo das mídias sociais, onde a comunicação é rápida e frequentemente superficial. Através da escrita, podemos nos aprofundar em temas complexos, explorar diferentes nuances de pensamento e criar narrativas ricas e significativas.
A Necessidade de Expressão em um Mundo Conectado
Apesar das mudanças trazidas pelo avanço tecnológico, o desejo humano de se expressar permanece intacto. A escrita, em sua essência, é uma forma de conexão – com os outros, com o mundo e com nós mesmos. Mesmo em um mundo hiperconectado, onde imagens e vídeos parecem dominar a comunicação, o poder das palavras permanece insuperável. Quando escrevemos, deixamos um registro de quem somos, de como vemos o mundo e do que acreditamos. Esse legado é algo que as máquinas ainda não podem replicar ou substituir.
Portanto, diante do avanço tecnológico, a necessidade de se expressar pela escrita não apenas continua relevante, mas se torna ainda mais necessária. Ela oferece um espaço de profundidade, reflexão e autenticidade em um mundo onde a velocidade e a superficialidade frequentemente prevalecem. Escrever é um ato de humanidade, de resistência e de criação, e continuará a ser uma das formas mais poderosas de expressão, independentemente das inovações que o futuro traga.
sábado, 30 de setembro de 2023
Contos de Idoso
Era
uma vez um homem idoso chamado Sr. Oliveira, que morava em uma pequena casa no
final de uma rua tranquila. Ele passou a maior parte de sua vida na cidade,
testemunhando as mudanças ao longo dos anos. A sua casa era repleta de memórias
e histórias que ele adorava compartilhar com os visitantes.
O Sr. Oliveira tinha o hábito de
sentar-se na sua varanda todas as tardes, observando o movimento do ambiente.
Ele conhecia todos os vizinhos pelo nome e tinha uma história única para contar
sobre cada um deles.
Certo dia, um grupo de crianças da
vizinhança se mudou do Sr. Oliveira. Curiosas, pediram-lhe que contasse uma
história de sua vida. Com um sorriso gentil, ele começou a compartilhar suas
lembranças.
“Há muitos anos, quando eu era apenas
um garoto, esta rua era coberta por uma floresta densa”, começou ele. "Eu
e meus amigos costumávamos explorar a mata, criando aventuras e descobrindo
tesouros imaginários. À noite, nos reunimos ao redor de uma fogueira e contamos
histórias assustadoras, tentando nos assustar uns aos outros."
Enquanto ele falava, as crianças
olhavam para a rua pavimentada diante delas, incapazes de imaginar a paisagem
selvagem e intocada que existia ali no passado.
"Com o tempo, a cidade cresceu e a
floresta deu lugar às casas e ruas pavimentadas. Assisti ao surgimento de
escolas, parques e lojas. As árvores foram substituídas por postes de luz, e os
filhos dos pássaros deram lugar ao barulho dos carros. Mas , apesar das
mudanças, o espírito da comunidade encontra-se forte", continuou o Sr. Oliveira.
Ele conta histórias de amizade, amor,
desafios e superações ao longo de sua vida. À medida que ele falava, as
crianças se encantavam com as narrativas, transportando-se para outra época por
meio das palavras do idoso.
Ao anoitecer, as despedidas das
crianças foram do Sr. Oliveira, agradecendo por compartilhar suas histórias.
Enquanto voltavam para casa, carregavam consigo as palavras do idoso,
percebendo que cada rua, cada casa, tinha sua própria história, e que essas
histórias formavam a tapeçaria única de uma comunidade.
O Sr. Oliveira continuou a sentar-se em
sua varanda, observando o mundo ao seu redor. Suas histórias aconteceram-se uma
parte preciosa do legado daquela pequena rua, transmitida de geração em
geração. E assim, o idoso sábio continuou a tecer os contos de sua vida,
enriquecendo a vida da comunidade com a riqueza de suas experiências e
lembranças.
A Primeira Vez que Fui ao Cinema: Um idoso
Entrar na sala de cinema pela primeira vez em anos trouxe uma onda de nostalgia e antecipação. As lembranças dos tempos em que ir ao cinema era uma experiência única e especial ressurgiram em minha mente. A tecnologia avançou muito desde então, mas a magia das telonas permanece inalterada. Ao entrar na sala escura, o aroma da pipoca fresca flutuava pelo ar, evocando memórias de tardes passadas com amigos e familiares. Escolhi um assento no meio da fileira, querendo ter a melhor visão da tela. Sentar-me, ajustar a cadeira reclinável e esperar pela mágica começar trouxe uma mistura de emoção e nostalgia. Enquanto as luzes diminuíam e a tela ganhava vida, percebi que o cinema havia evoluído consideravelmente. A nitidez das imagens, os efeitos sonoros envolventes e a tecnologia 3D eram experiências totalmente novas para mim. Eu me senti um explorador em um mundo cinematográfico moderno, ainda com os olhos brilhando de encantamento. O filme começou, e logo me vi imerso na trama. Era como se estivesse vivendo a história junto com os personagens. A qualidade da produção, os efeitos visuais e a trilha sonora transportaram-me para mundos além da minha imaginação. Lentamente, percebi que o cinema não era apenas uma forma de entretenimento, mas também uma janela para outras realidades. Aquelas duas horas foram uma fuga da rotina diária, proporcionando uma experiência que transcendeu o tempo e me levou de volta à minha juventude. Ao sair da sala, fui envolvido por uma sensação de gratidão por ter tido a oportunidade de vivenciar novamente a magia do cinema. Era como se eu tivesse feito uma viagem no tempo, registrando a primeira vez que fui ao cinema e percebendo que, mesmo com todas as mudanças, a emoção de uma boa história na tela grande permanece intocada. Foi uma jornada cinematográfica que trouxe uma nova apreciação por essa forma única de arte e entretenimento.
terça-feira, 19 de setembro de 2023
A Jornada da Borboleta
Havia uma pequena borboleta chamada Bella que vivia em um jardim tranquilo. Ela sempre sonhava em explorar o mundo além das flores coloridas que a cercavam. Um dia, Bella decidiu que era hora de embarcar em uma jornada emocionante.
No início de sua jornada, Bella imaginou ventos fortes e chuvas torrenciais. Ela se esforçou para voar, mas sua determinação manteve-se em movimento. No meio de sua jornada, Bella encontrou novos amigos, como abelhas e libélulas, que a ajudaram a superar os desafios.
Finalmente, após muitas aventuras e obstáculos, Bella chegou a um majestoso jardim de flores ainda repleto de mais incríveis do que o que conhecia. Ela estava encantada com as cores e os aromas que a rodeavam. Bella veja que sua jornada valerá a pena.
Ao final da jornada, Bella retornou ao seu jardim de origem, mas agora com histórias emocionantes para contar. Ela relatou suas experiências com os outros habitantes do jardim e percebeu que, embora seu jardim fosse pequeno, havia beleza e aventura em todos os lugares.
Bella que descobriu a verdadeira magia da jornada estava em explorar, aprender e compartilhar suas experiências com os outros. Assim, ela viveu feliz para sempre, inspirando outros a explorar o mundo além de seus limites conhecidos. E o jardim nunca mais pareceu ser o mesmo, pois todos aprenderam a apreciar sua beleza de uma maneira completamente nova.
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